Além do emissário, o município ganhará uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) em Araçatiba, 17 elevatórias e 238 km de redes de coleta em nove bairros do 1º distrito (Centro, São José do Imbassaí, Retiro, Itapeba, Ubatiba, Araçatiba, Barra, Jacaroá e parte de Pedra de Inoã).
A ETE em Araçatiba terá capacidade para atender 70% da população. O esgoto receberá tratamento primário (com separação de dejetos sólidos e líquidos, como é feito na Barra da Tijuca) e será transportado até a Barra de Maricá, em 3,9 km de tubulação. Depois, seguirá pelo emissário submarino e será lançado no mar, a 4 km da costa. A expectativa é que as obras comecem este semestre e durem cerca de dois anos.
A construção da ETE em conjunto com o emissário fará com que Maricá tenha um esgoto melhor tratado do que, por exemplo, o de Ipanema, segundo o subsecretário estadual do Ambiente.
- Em Ipanema, o esgoto é lançado a 2,5 km da costa, sem tratamento primário. Aqui o despejo será a 4 km, após passagem pela estação de tratamento - disse Antônio da Hora.
Durante o evento, o prefeito Washington Quaquá anunciou também que vai enviar à Câmara Municipal, nos próximos dois meses, uma mensagem do Executivo que autoriza o governo a conceder à inciativa privada os serviços de coleta e tratamento de esgoto nas demais regiões da cidade.
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