terça-feira, 8 de maio de 2012

Implosão no prédio do antigo Hospital Santa Mônica ainda é uma incógnita


Probabilidade é que procedimento seja realizado no dia 20. Pedido dos herdeiros do imóvel para uma avaliação do prédio gera impasse. Governo pode entrar com recurso














A data para a implosão do antigo Hospital Santa Mônica, onde vai ser construído o Centro de Diagnóstico por Imagem, continua sem definição, mas tudo indica que será no dia 20. O impasse é por conta do pedido dos herdeiros do imóvel para uma avaliação do prédio, pois alegam que o valor oferecido pelo governo do estado não estaria compatível. Diante da situação, a data que estava marcada para o último dia 6 foi suspensa pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro; a sentença foi expedida pela juíza Perla Lourenço Correa. O governo do estado informou que está analisando a decisão da juíza para saber se entra ou não com um recurso. 
De acordo com Fábio Bruno, diretor da empresa responsável pela implosão, tudo já está preparado para a data pré-marcada, que seria o próximo dia 20. “Desde a semana passada que os operários paralisaram os trabalhos devido a esse impasse. No entanto, já está tudo preparado, as redes de proteção já foram afixadas ao redor dos três blocos de seis andares cada e os locais de onde os explosivos vão ser colocados já foram definidos. Caso a data do dia 20 seja confirmada, no dia 17 já serão postos os explosivos, que serão acionados manualmente por um cabo de 500 metros. Estamos esperando apenas os planos das secretarias municipal e estadual para prosseguir com o trabalho”, declarou. 

Memória – A implosão do prédio do Hospital Santa Mônica será a terceira feita em Niterói. A primeira foi a do trampolim utilizado por banhistas na Praia de Icaraí, na década de 1960. A segunda implosão ocorreu em 24 de maio de 1989, quando o esqueleto do futuro Palácio da Justiça, com 18 andares na Rua Doutor Celestino, no Centro, foi colocado abaixo para dar lugar à Praça da República. Às 7h30 de um domingo, o edifício se transformou em 44 mil toneladas de entulho.


Fonte: O FLUMINENSE

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