Busca é por direitos e valorização das pessoas. Ao menos seis propostas para assegurar direitos dos portadores da síndrome estão em tramitação no Congresso Nacional

A síndrome de Down, ou trissomia do 21, é uma condição geneticamente determinada. Trata-se da alteração de cromossoma mais comum em humanos. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, a cada 600 a 800 nascimentos, uma criança tem síndrome de Down, independentemente de etnia, gênero ou classe social. Com o objetivo de valorizar as pessoas com a síndrome, conscientizar a sociedade sobre a importância da promoção de seus direitos e, assim, permitir que elas tenham vida plena e digna, como membros participativos em suas comunidades, em 2006 foi criado o Dia Internacional da Síndrome de Down.
Pelo menos seis propostas que asseguram direitos a portadores da síndrome de Down tramitam atualmente no Congresso Nacional: uma no Senado e cinco na Câmara dos Deputados.
Além disso, por lei, todas as escolas do País são obrigadas a aceitar alunos com deficiência e/ou doenças crônicas. Desde 1998, o número de matrículas de estudantes especiais em escolas regulares passou de 43,9 mil para 558 mil em 2011.
A realidade, porém, mostra que não basta receber os alunos, é preciso que a escola os acolha e, para isso, especialistas concordam que a formação de professores para cuidar desses alunos é ainda um dos maiores desafios.
Há 31 anos trabalhando com educação, a professora Edicléa Mascarenhas Fernandes é especialista em educação especial. Para ela, a formação na graduação, na pós-graduação e na educação continuada precisa ser obrigatória em todos os cursos de licenciatura.
Fonte: O FLUMINENSE
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