Foram 15.504 inscritos pelo Sistema de Seleção Unificado,para 90 vagas do segundo semestre deste ano. Mais de 780 mil estudantes do Brasil se inscreveram no sistema de seleção
O curso de Medicina da Universidade Federal Fluminense (UFF) foi o mais procurado no Sistema de Seleção Unificado (Sisu) do segundo semestre deste ano – ao todo, foram 15.504 inscritos para 90 vagas. Entre os mais procurados, também estão Direito, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com 9.089 inscritos para 180 vagas, e engenharia civil no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, com 6.634 candidatos para 30 vagas. O balanço foi divulgado ontem pelo Ministério da Educação (MEC).
O Sisu foi desenvolvido pelo MEC para usar a nota obtida pelo estudante no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para selecionar os interessados em estudar em instituições públicas de ensino superior. Nesta edição do Sisu, 788.819 inscreveram-se para 39.724 vagas em 54 instituições públicas de ensino superior. Em média, quase 20 estudantes concorrem a uma vaga.
Como cada estudante pode inscrever-se em até duas opções de curso, as inscrições totalizaram 1.527.444. As regiões que receberam o maior volume de inscrições foram o Nordeste, com 653.363, o que corresponde a 42,7% do total, e o Sudeste, com 628.739, o equivalente a 41,2%.
As universidades com maior número de candidatos foram a UFRJ, com 124.778 pretendentes a 3.669 vagas, seguida pela UFF, com 119.283 estudantes para 4.303 vagas e a Universidade Federal do Piauí, com 109.503 inscritos para 2.424 vagas.
Vagas – Diante do grande número de estudantes que não conseguirão vagas pelo Sisu – 95% dos inscritos não terão espaço nas instituições públicas neste semestre – o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reconheceu: “A demanda por acesso é muito maior do que nossa capacidade de atender ao crescimento da procura.”
Mercadante disse que a solução a curto prazo é a educação a distância – ele informou ontem que o governo vai criar a Universidade Federal da Educação a Distância, que oferecerá licenciatura e bacharelado em cursos como direito, biblioteconomia e alguns ramos da engenharia. A norma que criará a instituição deverá ser encaminhada ao Congresso Nacional em agosto deste ano.
Outra forma de ter acesso ao curso superior, ressaltou o ministro, é por meio de programas como o Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O ProUni do segundo semestre deste ano oferecerá 90 mil bolsas.
Fonte: O Fluminense
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