Basta chover vinte minutos. Não dá pra esconder. Foram “dois anos arrumando casa” e mais dois arrumando factóides. Cadê o hospital seis estrelas que seria construído na beira da estrada? Cadê o asfalto nas principais? O pouco que botou não presta, já está vazando com buracos, e ficando pior. Factóides.
É claro que esse “governo” não tem quadros: colocaram os amigos da campanha, sem conhecimento nenhum, na Administração. Trouxeram gente de fora que só está interessada em fazer o pé-de-meia e ir embora. Gente que não conhece a cidade, a sua gente, que aqui não tem raiz. São como uma árvore sem raiz. Logo, logo, na ventania cairão.
Uma administração sem um mínimo de planejamento, de coordenação. É um governo que sai sem deixar marca nenhuma, a não ser a mancha da corrupção, o carimbo da fraude, o desvio de verbas, o abuso de poder. A única preocupação foi a de dar emprego para militantes e companheiros, e por isso criou-se um monstrengo com 98 Subsecretarias. Tem mais comissionados do que em Niterói ou Nova Iguaçu, que são cidades com muito mais habitantes que Maricá.
Fizeram contratos com irresponsabilidade, sem controle, deram muitas “dispensas” e “inexigibilidades”, uma farra com o dinheiro público. Assinaram contratos com empresas negativadas. E vieram com o velho discurso de trazer “modernidade”.
Não calculam o impacto social e ambiental que é a entrada de milhões ou bilhões nesta linda cidade entre serras e praias e lagoas, que já foi tranquila.
Um projeto como o PORTO DE JACONÉ era pra, no mínimo, ser submetido à consulta popular. Mas, o governo petista mais uma vez quer enfiar em nossa goela algum pacote criado entre quatro paredes de um gabinete, provavelmente na Avenida Paulista, regado a charuto cubano e uísque escocês. É assim que tramam o destino das populações: visando a seus interesses particulares. O resto é discurso bonitinho de modernização, cena de teatro, blá,blá,blá,blá,blá...
Esse dinheirão nem bem chegou e a violência na cidade já teve uma visível escalada: cônjuges se esfaqueando, vendedor de cachorro-quente matando o cliente que não pagou, jovens sendo preso por tráfico, traficantes de favelas cariocas sendo pegos escondidos em condomínios, atropelamentos na estrada sem passarela, acidentes e colisões, estupro, saidinha de banco, sequestro-relâmpago... O morador da cidade sabe que nos últimos 3 anos foi que essa violência coincidentemente aumentou!
Não por coincidência. Estamos em tempo de Redes Sociais. Era da Informação. É claro que a bandidagem sabe que está para chegar dinheiro na cidade, e sabe que há muitos ladrões, que a concorrência é grande. Sabem sobretudo que não há segurança pública para essa demanda.
Ora, se por aqui há tanto ladrão de gravata e chamado de sêo dotô, por que os trombadinhas não podem roubar a seu modo? Assim eles raciocinam.
É hora de refletir: está na hora de reassumirmos o comando desse destino. Está faltando responsabilidade com o futuro das novas gerações. Por exemplo: Maricá sempre honrou com o pagamento de seus servidores, pagando em dia, mas do jeito que o Erário está se evadindo, periga a Prefeitura, em pouco tempo, começar a atrasar ou simplesmente dar o calote no funcionalismo, assim como já ocorre em muitas. Vide Magé.
Ainda dá tempo.
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