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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Barca com defeito causa transtorno na saída de Cocotá

Por: Gustavo Lethier e Nara Meireles

Embarcação Ipanema apresentou problemas e teve que ser substituída por um catamarã, na manhã desta segunda. Viagem programada para as 9h20 saiu com atraso 


Mais uma vez, uma barca apresentou problemas na manhã desta segunda-feira, e atrasou a viagem dos passageiros. A embarcação Ipanema, que sairia da estação de Cocotá às 9h20 em direção à Praça XV, no Rio, teve problemas mecânicos e precisou ser substituída por um catamarã da linha de Charitas, que não estava em atividade.
De acordo com a assessoria da concessionária Barcas S/A, que administra o serviço, cerca de 140 usuários embarcariam na Ipanema, e tiveram que esperar a substituição. A previsão de atraso para a chegada à Praça XV era de 15 minutos. Nenhuma outra viagem foi prejudicada.
Memória - Os usuários das Barcas enfrentam vários tipos de problemas já há algum tempo. Mesmo com o aumento da tarifa da passagem, em março, o serviço não agrada, e as falhas operacionais se repetem. No dia 24 de abril, uma embarcação que também faria o trajeto Cocotá-Praça XV atrasou por meia hora, por conta da demora no abastecimento.
Em Niterói, as dificuldades também são as mesmas. Embarcações fora de funcionamento e até o lixo na Baía de Guanabara já atrasaram viagens, e resultaram em filas acima da média. Ainda no mês passado, no dia 27, a estação Araribóia sofreu com a falta de energia elétrica por mais de quatro horas, o que causou bastante tumulto. As operações da bilheteria tiveram que ser feitas manualmente, e as catracas chegaram a ser liberadas para a entrada gratuita dos quase 5 mil passageiros, em quatro viagens.
Mudança - No início de abril foi anunciada a aquisição de 80% do capital social da concessionária Barcas S/A pelo Grupo CCR, que administra a Ponte Rio-Niterói. Os outros 20% continuam com o grupo JCA (Viação 1001). Segundo a nova detentora da concessão, o principal compromisso é a melhoria dos serviços oferecidos, como a compra de novas embarcações e a construção de um terminal que faça a junção dos diversos meios de transporte da cidade. A previsão era de que o grupo assumisse o controle ainda este mês, mas antes é necessária uma aprovação do contrato pela Agência Reguladora de Transportes (Agetransp) e pelos credores da empresa.

Fonte: O FLUMINENSE

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