De manhã, local foi interditado pela Secretaria Municipal de Defesa Civil. À tarde, empresa apresentou documentos e pedreira ‘reabriu’. Defesa Civil realizará nova vistoria no local
Após a chuva de pedras que atingiu ontem o Clube Naval Charitas, em Niterói, que veio de uma pedreira localizada em frente à sede da agremiação, depois de três explosões atípicas, a pedreira chegou a ficar interditada pela Secretaria Municipal de Defesa Civil durante toda manhã e a empresa responsável precisou adequá-la a um novo procedimento para detonação.
De acordo com a secretaria, a empresa foi interditada para que fosse revisto o protocolo de queima de explosivos para que não haja mais acidentes e nem seja colocado em risco o entorno da explosão e para que fosse apresentada toda a documentação solicitada pelo município
No final da tarde da última quarta-feira, a direção da pedreira apresentou os documentos exigidos para o funcionamento, que são autorizações dadas por órgãos estaduais, assim como um novo protocolo para as explosões e teve a permissão de voltar a funcionar. A Defesa Civil informou que amanhã vai à pedreira numa nova vistoria onde confirmará a adoção do novo protocolo para detonação.
Para o diretor do clube, o comodoro Fernando Araújo de Almeida, a empresa deveria permanecer fechada mesmo com a apresentação de toda documentação.
“Quando a pedreira começou a funcionar não tinha quase nada no entorno. Hoje em dia é complicado uma pedreira funcionar no meio da cidade. Por algum motivo, as explosões estão fugindo do controle deles. Não adianta ficar um tempo sem cair uma pedra e depois voltar a acontecer. Eu soube que antigamente a passagem dos ônibus era proibida durante as explosões, o que mostra o perigo. A pedreira tem que ter a permissão cancelada”, disse.
Procurada, a Cispel Empresa de Mineração LTDA, responsável pela pedreira, não se pronunciou sobre o caso.
Fonte: O FLUMINENSE
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