Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos definiu em 3,61% o chamado fator X para a indústria farmacêutica no próximo ano. Medida foi publicada no Diário Oficial da União
A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) definiu em 3,61% o chamado fator X para a indústria farmacêutica no próximo ano. A medida foi publicada na edição desta sexta do Diário Oficial da União.
O fator X é um mecanismo usado para repassar aos consumidores os ganhos de produtividade de empresas do setor. Ele é um dos índices que vão compor o reajuste dos medicamentos, que será divulgado pelo governo apenas em março do ano que vem.
De acordo com a publicação, para calcular o reajuste, a Cmed considera a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o fator de produtividade. A publicação atende à Lei 10.742, de 6 de outubro de 2003, que definiu normas de regulação para o setor farmacêutico
Em março deste ano, a Cmed autorizou o reajuste no preço dos remédios de até 5,85%. A autorização para reajuste leva em consideração três faixas de medicamento, com mais ou menos participações de genéricos.
O reajuste segue a lógica de que nas categorias com mais genéricos a concorrência é maior e, portanto, o reajuste autorizado pode ser maior.
A categoria de remédios com maior participação de genéricos, na qual esses medicamentos representam 20% ou mais do faturamento, tem teto autorizado para reajuste de até 5,85%.
Esta categoria, segundo o Ministério da Saúde, reúne 12.499 medicamentos, como, por exemplo, omeprazol (gastrite e úlcera) e amoxilina (antibiótico para infecções urinárias e respiratórias).
Fonte: O FLUMINENSE
Nenhum comentário:
Postar um comentário