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sábado, 25 de maio de 2013

Complexo Petroquímico estimula crescimento em todos os setores


Área 45 quilômetros quadrados está com metade das obras concluídas e atrai uma série de empresas que também estão envolvidas na cadeia de produção do petróleo 















Há cinco anos, quando as obras do Comperj começaram, toda a dinâmica econômica do Estado mudou. O Complexo, que possui uma área de 45 quilômetros quadrados, o equivalente a 10,5% da área de Itaboraí, está com metade das obras completas. No local, serão produzidos derivados de petróleo e produtos petroquímicos de primeira e segunda geração. 
Justamente para facilitar a comunicação entre Prefeitura e Petrobras, a antiga Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo de Itaboraí se transformou em Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Integração com o Comperj. Titular da pasta, o engenheiro Luiz Fernando Guimarães possui vasta experiência na área e garante que até o final da construção do Comperj, que está marcado para 2021, o crescimento será contínuo tanto para o setor petroquímico quanto para os estaleiros e operação off shore.
“Estamos fazendo uma parceria com a Codin (Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro) para criarmos a segunda geração do polo industrial. Temos um pequeno polo e queremos expandir a área. Já temos indústrias interessadas, estamos estudando mudanças no Plano Diretor da cidade para definir a localização”, conta.
O secretário afirma que, com o Comperj, uma série de empresas que também estão envolvidas na cadeia de produção do petróleo, seja nos subprodutos ou no fornecimento de peças, também são atraídas para a cidade. E destaca o Arco Metropolitano como um grande aliado para a mobilidade urbana.
Carlos Ney Ribeiro, secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia de São Gonçalo, destaca que o município será a segunda cidade mais impactada pelo empreendimento da Petrobras, de acordo com estudos da Fundação Getulio Vargas (FGV).
“A administração pública está fazendo todos os esforços para que este impacto seja amplamente positivo. A indústria na cidade está crescendo de forma ordenada e norteada pelo poder público municipal”, explica.
Lourival Casula, secretário de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, Petróleo e Gás de Maricá afirma que mais de 30 empresas já demonstraram interesse em se instalar na cidade. 
“Estamos planejando o ordenamento urbano e a implantação de um condomínio empresarial, que será um polo industrial para que as empresas fiquem bem instaladas, sem gerar problemas para a população. Será um crescimento ordenado, respeitando as reservas ambientais”, afirma.
A posição estratégica de Niterói, próximo a Itaboraí e ao Rio de Janeiro, a infraestrutura e a oferta de mão de obra qualificada são os principais atrativos da cidade, segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Fabiano Gonçalves.
“O Comperj não é só a refinaria, ele envolve todo o setor petroquímico e vai gerar a demanda por muitas empresas de tecnologia, que não necessariamente precisam estar no Complexo. Aí é que Niterói pode ajudar”, prevê Fabiano. O secretário destaca que o objetivo da Prefeitura é que a cidade tenha um ambiente favorável aos negócios.
Educação – A formação de mão de obra qualificada é uma preocupação comum aos secretários. Os quatro municípios possuem projetos de trazer instituições de ensino, especialmente com formação técnica, para preparar os profissionais locais para as vagas abertas pelo Comperj.


Fonte: O FLUMINENSE

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