Adição de ureia e formol foi detectada em cerca de 28 mil litros do alimento cru no Sul do país. Produtos adicionados para render mais leite são considerados cancerígenos
Seis mil e duzentos litros de leite adulterados com formol foram queimados na última segunda-feira em Taquara, Rio Grande do Sul. A ação, divulgada nesta terça-feira, foi comandada por fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e integra as medidas tomadas pela Operação Leite Compen$ado.
As substâncias ureia e formol foram identificadas em 28 dos 318 mil litros de leite cru apreendidos na operação em dois entrepostos interditados em 8 de maio: o da empresa Líder Allimentos, em Crissiumal, e o da Marasca, em Selbach.
Os testes são feitos a partir de um processo que converte o leite cru em pó e, se detectadas substâncias adicionais, o produto é incinerado.
O ministério informou que vai se reunir nesta quarta-feira com representantes da cadeia produtiva do leite para sugerir mudanças na relação das indústrias de laticínios com as transportadoras, já que a adulteração do produto apreendido e eliminado ocorreu durante o processo de transporte. Uma provável sugestão do Mapa, seria a alteração do pagamento de frete, baseando-se não mais no volume transportado, mas na distância percorrida.
Produtos para adulterar leite seriam cancerígenos- Em parceria com o Ministério da Agricultura, o Ministério Público do Rio Grande do Sul lançou a Operação Leite Compen$ado no dia 8 de maio, a fim de desarticular um esquema de adulteração de leite com a utilização de ureia e formol, adicionados para render mais volume ao líquido, mas considerados cancerígenos. O foco inicial da operação é o Rio Grande do Sul, mas visa se estender também a outros Estados.
Fonte: O FLUMINENSE
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