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sábado, 4 de maio de 2013

Pacheco terá obras do Programa de Aceleração do Crescimento

Por: Henrique Moraes 

Prefeitura de São Gonçalo anuncia que intervenções começam 15 dias após assinatura de acordo com o Governo Federal. PAC 2 promete asfalto para quase 200 ruas da região 














O drama dos moradores da localidade Legião, no Pacheco, em São Gonçalo, pode estar perto de chegar ao fim. A Prefeitura informou que o bairro receberá em breve as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Segundo o município, os trabalhos devem ter início em 15 dias, logo após o prefeito Neilton Mulim assinar o acordo com o Governo federal para a liberação de verbas. 
Ao todo serão 197 ruas asfaltadas, entre elas vias da comunidade da Legião, onde a população local hoje convive com ruas esburacadas, enormes crateras que se transformam em bolsões d’água quando chove, falta de saneamento básico e de água canalizada, além da ausência de iluminação pública.
Nas ruas Nazário Machado e José Vieira e na Estrada dos Bichinhos, a situação está crítica. Quando chove, ônibus e caminhões atolam nos “piscinões” que se formam nas vias às péssimas condições das pistas que são de terra batida. “Já não chove há mais de uma semana e mesmo assim o lamaçal continua dificultando a passagem dos veículos e sujando os carros. Já perdi a conta das vezes que quebrei meu carro nessa buraqueira”, reclama o engenheiro André Luiz Santos, de 48 anos, morador da Rua José Vieira.
Ele conta que teve prejuízo de mais de R$ 3 mil da última vez que caiu com o carro num buraco. “Foi no último domingo de carnaval à noite. Era mais de meia-noite e precisei contar com o apoio de vizinhos para não ter que abandonar meu carro na rua”, lembra o morador.
Em frente à residência da dona de casa Maria Roseli de Oliveira Santos, de 46, há uma cratera que precisou ser sinalizada com paus, pedras e pneus para evitar acidentes. “Entendo que o novo prefeito tem pouco tempo de casa. Já está mesmo na hora de olhar por nós um pouquinho. Cobrimos esta cratera imensa aqui em frente à minha casa para evitar acidentes de carro e para que os filhos de moradores não caiam nele”, conta indignada.
Outro morador, o vigilante Oswaldo Ferreira, de 56, diz que enguiçar nas ruas do bairro pelas péssimas condições das vias não é privilégio dos carros de passeio. Ele conta que já viu vários ônibus e caminhões também quebrarem. “É uma vergonha a Estrada dos Bichinhos, na qual passam três linhas de ônibus, estar nessas condições. Na minha rua (Cristiano Sodré) nós, moradores, até conseguimos calçar a via com apoio de um vereador local. Agora, uma via principal é necessário que a própria prefeitura asfalte”, argumenta.
Também morador da Rua Cristiano Sodré, o motorista Ronaldo de Oliveira, de 54, reclama da falta de iluminação pública. “Desde outubro a lâmpada do poste próximo à minha casa queimou e até hoje, mais de cinco meses depois, não foi trocada. E não foi por falta de reclamação”, lamenta, também indignado.  
Saneamento básico – O engenheiro André Luiz Santos diz ainda que em sua rua não há saneamento básico, nem água encanada. “Pago meus impostos – que não são baratos – em dia e exijo o mínimo. Poder conseguir chegar em casa de carro e ter água encanada e esgoto tratado é o mínimo de dignidade que se espera do poder público. Gasto cerca de R$ 300 com pipa d’água por mês”, calcula.


Fonte: O FLUMINENSE

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