Competitividade é ampliada através da padronização da produção. Objetivo é criar diferencial na formação de preço do produto e fortalecer a marca dos floricultores
A classificação e padronização do produto que vai para o mercado é uma das ferramentas na qual o Rio está investindo para aumentar a competitividade da sua floricultura. O programa Florescer, da Secretaria de Agricultura, iniciou esta semana com os produtores de São Domingos, em Bom Jardim, e Vargem Alta, Nova Friburgo, trabalho de orientação para definir os critérios de padronização e qualidade das flores que vão para o mercado.
De acordo com a gerente do programa, Nazaré Dias, o objetivo é criar diferencial na formação de preço do produto, fortalecer a marca dos floricultores e suas regiões produtoras, criando uma linguagem única na cadeia produtiva.
Inicialmente, serão eleitas pelos produtores as principais espécies a receber em um primeiro momento a classificação. A tendência é que as rosas, crisântemos e alstromérias sejam as primeiras, tendo em vista o maior volume de comercialização dessas flores.
“A partir da adoção dos itens de padronização, as flores deverão apresentar o mesmo comprimento, espessura e peso das hastes, mesmo ponto de abertura dos botões e grau de maturação, entre outros. Critérios exigidos atualmente pelos mercados internacionais e nacionais”, explicou Nazaré Dias.
A floricultura fluminense de clima temperado responde por 60% da demanda estadual.
“Há sete anos essa oferta ficava na casa dos 18%, sendo o mercado do Rio de Janeiro abastecido e liderado por flores de estados como Minas Gerais, São Paulo e até mesmo Manaus (orquídeas)”, disse o secretário de Agricultura, Christino Áureo.
Os produtores participarão de palestras educativas seguidas de trabalho de campo, que vai mensurar todos os atributos e suas tolerâncias para cada espécie. A estimativa é de que em um prazo de seis meses todos os produtores de flor no estado estejam adotando os critérios de classificação.
Fonte: O FLUMINENSE
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