Conheça casos daqueles que não abre mão de fazer as malas sempre que possível e fazem questão de encarar novas experiências enriquecedoras pelos mais variados roteiros
Viajar é uma arte. Poucos entendem a real essência de sair da sua rotina, de deixar sua cama e mudar o paladar, sem contar os horários, que, às vezes, são trocados e ficam de ponta-cabeça. O conforto nem sempre é prioridade, até porque, para todas as exigências, existe um preço. Há vários motivos para uma viagem: lazer, trabalho, visitar pessoas importantes, unir a família ao realizar atividades em conjunto, e por aí vai...
A bibliotecária Vânia Parreiras, que viaja sempre a lazer, já conheceu lugares exóticos como Vietnã, Camboja, Síria, Turquia, Índia, Butão, Nepal, Bangladesh e Sri Lanka. A lista é praticamente sem fim e não para por aí. Em julho, ela e uns amigos vão conhecer o Alasca.
“Nos últimos cinco anos, só viajo fazendo meu próprio roteiro. Porque decido onde vou ficar, por quanto tempo e para onde vou depois. Para quem gosta de viajar e experimentar novas experiências, é a melhor opção e a menos engessada. Viajar é um hobby para quem está livre de qualquer preconceito e não se estressa com pouca coisa. Eu adoro conhecer lugares diferentes dos destinos que todos costumam ir”, revela Vânia.
“Nos últimos cinco anos, só viajo fazendo meu próprio roteiro. Porque decido onde vou ficar, por quanto tempo e para onde vou depois. Para quem gosta de viajar e experimentar novas experiências, é a melhor opção e a menos engessada. Viajar é um hobby para quem está livre de qualquer preconceito e não se estressa com pouca coisa. Eu adoro conhecer lugares diferentes dos destinos que todos costumam ir”, revela Vânia.
Outro detalhe que para a bibliotecária é fundamental é a companhia. Estar com uma turma animada, que topa tudo, a fim de novas experiências, é um ponto super a favor.
“Esse grupo com quem viajo há quase cinco anos, um casal mais um amigo, é ótimo! Sempre vamos para lugares diferentes e somos afinadíssimos, combinamos em tudo. A pessoa tem que ser do tipo que topa tudo, porque a viagem é para ser uma coisa legal e prazerosa”, lembra Vânia, que faz cerca de duas viagens por ano para fora e, no Brasil, três por ano.
Viagem a trabalho – A empresária Mara Medeiros, dona de duas lojas de uma franquia de depilação há 8 anos, tem por hábito viajar a trabalho para convenções e encontros da própria franquia. Os destinos variam: Belo Horizonte, Mangaratiba, Angra dos Reis, São Paulo, Salvador (local da próxima reunião, em setembro), entre outros.
“Gostar do que você faz ajuda na hora de viajar para aperfeiçoar o seu trabalho. Porque, se eu não for atrás dessa bagagem, não vou crescer com qualidade. Isso não me faz ficar arrependida de deixar a loja e minha casa. Ao contrário, faz parte do meu trabalho. E é uma troca muito grande de experiências com pessoas e culturas diferentes”, afirma a empresária, que, com 42 funcionários sob seus cuidados e a família, consegue conciliar as atividades.
“Gostar do que você faz ajuda na hora de viajar para aperfeiçoar o seu trabalho. Porque, se eu não for atrás dessa bagagem, não vou crescer com qualidade. Isso não me faz ficar arrependida de deixar a loja e minha casa. Ao contrário, faz parte do meu trabalho. E é uma troca muito grande de experiências com pessoas e culturas diferentes”, afirma a empresária, que, com 42 funcionários sob seus cuidados e a família, consegue conciliar as atividades.
“A família entende muito bem que viajo porque é o meu trabalho, porque estou fazendo o que amo fazer. Se você ama o seu trabalho, você quer sempre o melhor, quer se aperfeiçoar. Às vezes, você fecha o olho para o que fica e vai resolver o que tem que resolver. Eu não fico ligando não, porque eu acho que aquele é um momento meu. Deixo tudo organizado e vou”, declara a empresária.
Viagem com a família – O casal Lysiane Silveira, empresária, e André Guimarães Barreto, bancário, passaram para a filha, Mel, de 10 anos, a paixão por conhecer diferentes culturas. O lugar torna-se um destino para o trio quando proporciona atividades que possam fazer juntos, em família.
“Eu e meu marido amamos viajar, desde quando namorávamos, e encontramos esse caminho em comum para nos divertir. Em qualquer brecha que temos na nossa rotina, seja feriado ou férias, para as comemorações e aniversários, damos um jeito de viajar. Aqui ninguém troca de carro, gasta com festas ou comprando coisas. Nossa maneira de comemorar qualquer evento é viajando. São momentos inesquecíveis e uma forma de estarmos todos juntos. A gente não curte lugares luxuosos. A gente gosta de dividir tudo”, comenta Lysiane.
Para aguentar a rotina fora de casa, andando a pé de um lado para o outro, experimentando comidas exóticas e fazendo passeios desgastantes, a pequena Mel não reclama de nada. Para ela tudo é uma festa.
“O ponto de partida daqui de casa para uma viagem é permanecer unidos. A Mel é uma companheirona, faz tudo com a gente. Tem horas que até esquecemos que ela é uma criança e tem hora para comer e tudo mais. Ela tem o paladar super aberto, come de tudo e experimenta qualquer coisa. Ela sempre foi uma mocinha, se comporta muito bem em viagens, além de se divertir conosco”, avalia André.
Viagem para fazer visita – “Sozinho, sozinho”, é como se descreve o estudante de Publicidade Pedro Brandão, que viaja regularmente para visitar sua família em Belo Horizonte, Minas Gerais. O pai foi transferido para lá a trabalho e, há cerca de dois anos, ele mora sozinho em Niterói.
“Sinto mais a falta deles do que eles a minha. E isso é assunto até da minha terapia. Chegar em casa e não ter com quem conversar é algo que me incomoda profundamente. Por isso, quase todo fim de semana vou visitá-los”, confessa.
O estudante também já viajou para fazer intercâmbio, quando ficou um semestre nos Estados Unidos e terminou o Ensino Médio. Durante as férias da faculdade, foi trabalhar em um cassino próximo a Nova Iorque, com intenção de ter novas experiências.
“Na primeira viagem, sofri mais, por ter durado mais tempo e por não ter ninguém comigo, apesar de ter morado com uma família americana. Se eu não fizesse as coisas como lavar roupa e cozinhar, ninguém fazia por mim. Recomendo todo tipo de intercâmbio”, aconselha.
Fonte: O FLUMINENSE
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