domingo, 12 de maio de 2013

Seja a lazer, para visitar alguém ou a trabalho, viajar está sempre em alta

Por: Ana Paula Soares 

Conheça casos daqueles que não abre mão de fazer as malas sempre que possível e fazem questão de encarar novas experiências enriquecedoras pelos mais variados roteiros 















Viajar é uma arte. Poucos entendem a real essência de sair da sua rotina, de deixar sua cama e mudar o paladar, sem contar os horários, que, às vezes, são trocados e ficam de ponta-cabeça. O conforto nem sempre é prioridade, até porque, para todas as exigências, existe um preço. Há vários motivos para uma viagem: lazer, trabalho, visitar pessoas importantes, unir a família ao realizar atividades em conjunto, e por aí vai...
A bibliotecária Vânia Parreiras, que viaja sempre a lazer, já conheceu lugares exóticos como Vietnã, Camboja, Síria, Turquia, Índia, Butão, Nepal, Bangladesh e Sri Lanka. A lista é praticamente sem fim e não para por aí. Em julho, ela e uns amigos vão conhecer o Alasca.
 
“Nos últimos cinco anos, só viajo fazendo meu próprio roteiro. Porque decido onde vou ficar, por quanto tempo e para onde vou depois. Para quem gosta de viajar e experimentar novas experiências, é a melhor opção e a menos engessada. Viajar é um hobby para quem está livre de qualquer preconceito e não se estressa com pouca coisa. Eu adoro conhecer lugares diferentes dos destinos que todos costumam ir”, revela Vânia.
Outro detalhe que para a bibliotecária é fundamental é a companhia. Estar com uma turma animada, que topa tudo, a fim de novas experiências, é um ponto super a favor.
“Esse grupo com quem viajo há quase cinco anos, um casal mais um amigo, é ótimo! Sempre vamos para lugares diferentes e somos afinadíssimos, combinamos em tudo. A pessoa tem que ser do tipo que topa tudo, porque a viagem é para ser uma coisa legal e prazerosa”, lembra Vânia, que faz cerca de duas viagens por ano para fora e, no Brasil, três por ano.
Viagem a trabalho – A empresária Mara Medeiros, dona de duas lojas de uma franquia de depilação há 8 anos, tem por hábito viajar a trabalho para convenções e encontros da própria franquia. Os destinos variam: Belo Horizonte, Mangaratiba, Angra dos Reis, São Paulo, Salvador (local da próxima reunião, em setembro), entre outros. 
 
“Gostar do que você faz ajuda na hora de viajar para aperfeiçoar o seu trabalho. Porque, se eu não for atrás dessa bagagem, não vou crescer com qualidade. Isso não me faz ficar arrependida de deixar a loja e minha casa. Ao contrário, faz parte do meu trabalho. E é uma troca muito grande de experiências com pessoas e culturas diferentes”, afirma a empresária, que, com 42 funcionários sob seus cuidados e a família, consegue conciliar as atividades.
“A família entende muito bem que viajo porque é o meu trabalho, porque estou fazendo o que amo fazer. Se você ama o seu trabalho, você quer sempre o melhor, quer se aperfeiçoar. Às vezes, você fecha o olho para o que fica e vai resolver o que tem que resolver. Eu não fico ligando não, porque eu acho que aquele é um momento meu. Deixo tudo organizado e vou”, declara a empresária.
Viagem com a família – O casal Lysiane Silveira, empresária, e André Guimarães Barreto, bancário, passaram para a filha, Mel, de 10 anos, a paixão por conhecer diferentes culturas. O lugar torna-se um destino para o trio quando proporciona atividades que possam fazer juntos, em família.
“Eu e meu marido amamos viajar, desde quando namorávamos, e encontramos esse caminho em comum para nos divertir. Em qualquer brecha que temos na nossa rotina, seja feriado ou férias, para as comemorações e aniversários, damos um jeito de viajar. Aqui ninguém troca de carro, gasta com festas ou comprando coisas. Nossa maneira de comemorar qualquer evento é viajando. São momentos inesquecíveis e uma forma de estarmos todos juntos. A gente não curte lugares luxuosos. A gente gosta de dividir tudo”, comenta Lysiane.
Para aguentar a rotina fora de casa, andando a pé de um lado para o outro, experimentando comidas exóticas e fazendo passeios desgastantes, a pequena Mel não reclama de nada. Para ela tudo é uma festa.
“O ponto de partida daqui de casa para uma viagem é permanecer unidos. A Mel é uma companheirona, faz tudo com a gente. Tem horas que até esquecemos que ela é uma criança e tem hora para comer e tudo mais. Ela tem o paladar super aberto, come de tudo e experimenta qualquer coisa. Ela sempre foi uma mocinha, se comporta muito bem em viagens, além de se divertir conosco”, avalia André.
Viagem para fazer visita – “Sozinho, sozinho”, é como se descreve o estudante de Publicidade Pedro Brandão, que viaja regularmente para visitar sua família em Belo Horizonte, Minas Gerais. O pai foi transferido para lá a trabalho e, há cerca de dois anos, ele mora sozinho em Niterói.
“Sinto mais a falta deles do que eles a minha. E isso é assunto até da minha terapia. Chegar em casa e não ter com quem conversar é algo que me incomoda profundamente. Por isso, quase todo fim de semana vou visitá-los”, confessa.
O estudante também já viajou para fazer intercâmbio, quando ficou um semestre nos Estados Unidos e terminou o Ensino Médio. Durante as férias da faculdade, foi trabalhar em um cassino próximo a Nova Iorque, com intenção de ter novas experiências.
“Na primeira viagem, sofri mais, por ter durado mais tempo e por não ter ninguém comigo, apesar de ter morado com uma família americana. Se eu não fizesse as coisas como lavar roupa e cozinhar, ninguém fazia por mim. Recomendo todo tipo de intercâmbio”, aconselha.

Fonte: O FLUMINENSE

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