Governador Sérgio Cabral se reuniu no Palácio Guanabara com cinco manifestantes que estavam acampados em frente à sua casa, no Leblon, Zona Sul do Rio
Mais um dia marcado por protestos no Rio de Janeiro. Na última quinta-feira, às 17 horas, cerca de cinco mil manifestantes se concentraram na Avenida Rio Branco, no Centro, fechando uma das principais vias da cidade. Os manifestantes, que desta vez o pediam por melhorias nas condições de transporte público, passe livre para estudantes, seguiram de forma pacífica até a Fetranspor, na Rua da Assembleia, com uma parada em frente à Câmara dos Vereadores, na Cinelândia.
O protesto contou com cerca de 150 policiais militares, que se posicionaram no entorno da Candelária. Outros 100 foram mantidos em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Segundo o fórum, não serão aceitas negociações com o governo até que a redução das passagens deixe de ser custeada pelos subsídios aos empresários do setor.
Encontro - O governador Sérgio Cabral se reuniu por cerca de uma hora e meia no início da tarde de ontem com cinco integrantes do grupo de manifestantes que desde a última sexta-feira, 24, está acampado em frente à sua casa no Leblon, zona sul do Rio. O encontro ocorreu no Palácio Guanabara, sede do governo do estado, na zona sul da cidade.
Após o encontro, um dos integrantes do grupo chamado Somos Brasil, Eduardo Oliveira, informou que os manifestantes que participaram da reunião não fazem mais parte dos manifestantes que permanece acampado perto da casa do governador. Na reunião, o grupo pediu mais segurança ao governador durante os protestos.
Em seguida, outros quatro manifestantes, que disseram ser do grupo “Ocupa Cabral”, chegaram ao Palácio Guanabara e afirmaram que as pessoas que participaram da reunião com Cabral não representavam a vontade daqueles que permanecem acampados. Segundo o porta-voz dos manifestantes, Bruno Cintra, de 23 anos, os manifestantes do Somos Brasil, que participou antes da reunião, são “aproveitadores e podem ser de qualquer outra liderança política”.
Autuações – A Polícia Civil do Rio autuou 66 pessoas, 22 deles menores, desde o início das manifestações na cidade, no dia 17, a grande maioria por depredações ao patrimônio público e privado. As investigações estão concentradas na 5ª Delegacia de Polícia, no Centro, e resultaram no pedido de oito prisões temporárias. A Justiça concedeu uma.
De acordo com a Polícia Civil, cinco dos oito mandados de prisão pedidos à Justiça eram de homens flagrados por imagens na manifestação que resultou na depredação da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Hoje, às 17h, está marcada uma manifestação em São Gonçalo, em frente à Praça Zé Garoto. Já em Maricá, a concentração será na Praça Orlando de Barros Pimentel, no Centro, também às 17h.
Fonte: O FLUMINENSE
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