Empresas de reciclagem do material encontraram lucro no reaproveitamento do plástico das garrafas jogadas no lixo. Várias pessoas já investem na iniciativa
A preservação ambiental e a prática da sustentabilidade têm sido debate na esfera do poder público, na gestão de empresas e negócios e na mídia. Pensando neste mercado que se prepara para as soluções sustentáveis do futuro, empresas de reciclagem de PET encontraram lucro no reaproveitamento do plástico das garrafas jogadas no lixo.
O proprietário da DualPET Reciclagem, em São Gonçalo, Luis Henrique da Silva Martins, 42 anos, entrou no mercado de reciclagem há 13 anos e afirma que é preciso buscar aprimoramento para se manter no ramo.
“Comecei neste mercado buscando informações com proprietários de depósitos de sucatas e algumas indústrias do estado de São Paulo, que me orientaram como seria o processo inicial da reciclagem de garrafas PET”, contou.
O investimento inicial para a montagem da empresa de reciclagem varia entre R$ 100 mil e R$ 150 mil destinados a maquinário, instalações e compra da matéria-prima. De acordo com o empresário, é importante fazer manutenção nas máquinas para produzir com qualidade. O mercado de reciclagem vive um momento regular. Segundo Luis, a sazonalidade do ramo acontece nas estações de inverno devido à baixa procura do consumidor por refrigerante, porém a tendência aponta para um mercado cada vez melhor.
“O preço da matéria-prima oscila. Isso acontece porque no inverno o consumo de refrigerantes e água diminui em 35%. Em relação ao futuro do mercado, posso dizer que as aplicações do PET, que é o polietileno tereftalato, crescem em ritmo acelerado. A tendência é que o mercado seja cada vez melhor, as aplicações deste material já estão sendo usadas em mármores sintéticos, fitas de arquear e laminados, ou seja, um maior mercado de vendas está surgindo”, prevê.
O reaproveitamento do plástico gera uma diversidade de produtos.
O reaproveitamento do plástico gera uma diversidade de produtos.
“A reciclagem de PET compreende captação da matéria-prima, seleção e triagem, trituração, lavagem e secagem. No final desse processo, a garrafa é transformada em flocos de PET, destinados às indústrias têxteis e de embalagens, e daí mil produtos podem ser criados, até roupas”, comentou.
Fonte: O FLUMINENSE
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