Conleste visa beneficiar quem mora nas imediações do Complexo Petroquímico do Rio. Investimentos em melhorias custaram cerca de R$ 60 milhões

O Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento da Região Leste Fluminense (Conleste) promoveu na última sexta-feira, no Museu de Arte Contemporânea (MAC), em Niterói, um encontro com a Petrobras e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para “prestar contas” sobre os projetos feitos pelo Conleste para melhorar a vida de pessoas que moram no entorno do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). O projeto realizado pela FGV, que visa trazer melhorias para a saúde, educação, transporte, saneamento básico, entre outros, custou cerca de R$ 60 milhões. De acordo com o presidente do Conleste e prefeito de Tanguá, Carlos Pereira, a FGV tem avaliado os projetos idealizados pelos Consórcios e viabilizar as ações.
“O que a Fundação Getúlio Vargas tem feito é analisar e nos ajudar a pôr em prática os nossos objetivos para a população. Estamos correndo atrás de melhorias para essas pessoas que foram afetadas pelo Comperj. É importante lembrar que conseguimos trazer UPAs, Centros de Imagens, cursos de capacitação e muitos outros projetos”, completou.
A reunião teve a presença de autoridades como Wastington Quaquá, o prefeito de Maricá; Marcelo Veloso, representante regional do Ministério da Cultura; Paula Ravanelle, chefe da Área de Estudos Federativos da Secretaria de Assuntos Federativos da Presidência da República; Nelma Tavares Pereira, subsecretária de Ciência e Tecnologia de Niterói representando o Prefeito Jorge Roberto Silveira; Nilo Carvalho, presidente do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), entre outros.
O presidente do Comperj, Nilo Carvalho, falou sobre a importância do seminário.
“O objetivo desse encontro, além de avaliar os projetos, é prestar contas para a população que de alguma forma está sendo afetada pelo Comperj. Queremos trazer melhorias para quem vive próximo a essa região”, disse.
De acordo com o prefeito de Maricá, o Comperj tem contribuído muito para o desenvolvimento das cidades do Leste Fluminense.
“Acho que esse seminário é muito importante, principalmente por causa do processo que estamos passando. É necessário integrar essa região, já que o Leste Fluminense é a região que mais vai crescer do ponto de vista econômico do estado do Rio e quem sabe do Brasil. Esse investimento feito pela Petrobras e pelo Governo Federal é a mola para o desenvolvimento. É fundamental que os municípios pensem em desenvolvimento, como trânsito, saúde, habitação, educação e muito mais”, disse.
Marcelo Veloso, representante regional do Ministério da Cultura, disse que a questão cultural também precisa ser debatida.
“A cultura estabelece um fator de desenvolvimento. A cultura gera empregos e oportunidades, ela estabelece e prevê a possibilidade de diálogo em diversas outras áreas, como educação, saúde, ciência e tecnologias”.
Paula Ravanelle, chefe da Área de Estudos Federativos da Secretaria de Assuntos Federativos da Presidência da República, disse que é preciso ser otimista quanto aos projetos.
“Quero trazer uma palavra de motivação, pois sei que as nossas necessidades do dia a dia são urgentes. Eu sei que fazer um planejamento regional não é um trabalho imediatista, eu sei que não dá resultados rápidos. O modelo federativo brasileiro é um modelo ainda muito carente. Nossos instrumentos ainda são precários para dar as respostas para as perguntas que a nossa sociedade tem, mas é preciso ter otimismo. Estamos muito atentos às iniciativas do Conleste e estaremos sempre presentes”.
Agenda 21 – É um guia para unir métodos de proteção da natureza, eficiência econômica e justiça social. A Agenda 21 descreve como devem ser atingidas as metas para melhorias em determinados locais. A iniciativa chegou a Itaboraí com a implantação do Polo Petroquímico e foi usada como forma de relacionamento com a região, tendo como meta o desenvolvimento sustentável.
Fonte: O FLUMINENSE
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