Segundo informações do Corpo de Bombeiros de Niterói, o acidente ocorreu após um operário que cortava vigas no local deixar cair fagulhas em um botijão de gás
A explosão de um botijão de gás no Ginásio Rubens Maragno, do Clube Central, localizado na Rua Coronel Moreira César, assustou moradores e complicou o trânsito de veículos nas ruas próximas da área, na tarde da última sexta-feira. Segundo testemunhas, um operário cortava vigas de ferro com um maçarico no local quando teria deixado fagulhas caírem no cilindro que alimentava o próprio instrumento.
“Por volta das 15 horas escutei um estrondo muito forte. Fiquei assustado e vi da janela do meu apartamento os bombeiros chegando rapidamente. Depois disso o trânsito parou, algo incomum em um dia entre feriado e final de semana”, relatou o auxiliar administrativo André Luiz, de 43 anos, morador da Avenida Jornalista Alberto Francisco Torres, principal via de acesso do bairro e paralela à Moreira César.
Para controlarem as chamas em outro botijão, que ficou sob risco de explosão após o acidente, onze bombeiros do 3º GBM (Centro) isolaram a área e agentes da Niterói Transporte e Trânsito (NitTrans) interditaram a via ao tráfego de automóveis, do número 244 até cruzamento com a Rua Lopes Trovão, por cerca de quatro horas.
“Houve um barulho forte. Imaginei até que tivesse sido um transformador de energia elétrica, mas quando desci as escadas vi labaredas intensas lá dentro. Não apareceram ambulâncias, então graças a Deus foi um susto”, disse Daise Marques, professora e síndica do edifício situado em frente ao clube.
Um funcionário da empresa que recolhe as vigas de ferro cortadas do ginásio informou que cerca de dez pessoas estariam no ginásio na hora do acidente.
“Viemos com um caminhão e transportamos uma leva do material logo cedo. Agora, voltamos para buscar um novo carregamento”, contou o trabalhador, que não quis s e identificar.
De acordo com testemunhas que estavam na área no momento da explosão, apenas um homem teria sido retirado do imóvel com sinais de queimaduras leves. De acordo com a assessoria do Corpo de Bombeiros, a vítima teria sido socorrida e removida antes da chegada dos agentes.
O ginásio do Clube Central, segundo informações, teria sido arrendado para uma construtora, encontra-se inativo e está em fase de preparação para ser demolido, dando lugar para um complexo empresarial de lojas.
Fonte: O FLUMINENSE
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