Texto: Leandra Costa (edição: Marcelo Moreira) | Fotos: Fernando Silva
Alunos municipais se encantam com oficina de percussão do AfroReggae
Uma tarde diferente agitou ontem (30/08) a comunidade escolar da unidade municipal Barra de Zacarias. Inserida na programação do VII Fórum dos Secretários Municipais de Trabalho do Estado do Rio, sediado em Maricá também nesta quinta-feira, uma oficina de percussão ministrada por integrantes do grupo cultural AfroReggae animou um grupo de 50 alunos de diversas séries.
Os irmãos gêmeos Cauã e Luã Oliveira, de nove anos, tiveram a chance de conhecer de perto instrumentos musicais como o repique, e ficaram encantados com a experiência. Acompanhados do monitor do AfroReggae Bruno Batista, vibraram com cada batida das baquetas e com o som pesado da percussão. “Foi mágico e inesquecível. Queria que todo mundo pudesse ver o que estamos fazendo”, disse o aluno da 3ª série, Cauã.
Natalya dos Santos, de oito anos, nunca havia tocado um instrumento, mas achou fácil seguir os companheiros. “Achei incrível. Gostei muito do som. Agora eu quero continuar aprendendo”, destacou a aluna da 2ª série. Maycon da Conceição Pereira, também da 2ª série, ficou tão deslumbrado que, apesar da pouca idade, já fez até planos de se tornar um músico profissional. “Adoraria estar no AfroReggae para aprender a tocar e ser músico. Foi muito legal poder participar e eu queria levar essa alegria pra outras pessoas também, declarou.
Produtor do AfroReggae e integrante do grupo há seis anos, Paulo Nei Moreira, de 28 anos, explicou que o objetivo da iniciativa é promover a inclusão por meio da arte, que na visão do AfroReggae, pode e deve ser utilizada como ponte para unir as diferenças, exercer a cidadania e promover a justiça social. "É importante que, desde cedo, as crianças tenham interesse pela arte e conheçam a potencialidade dos instrumentos musicais. Fui apresentado ao AfroReggae por dois amigos e desde então sinto orgulho por fazer parte dessa família. Comecei como aluno, depois fui assistente de direção artística e hoje estou na produção. É um prazer poder levar nossa arte e ser exemplo para essa garotada”, destacou Paulo.
Responsável pela aplicação da oficina, o percussionista do "Afro Lata", Roniele Barbosa (Nelly), de 24 anos, comandou como um verdadeiro maestro a execução dos instrumentos, divididos em elementos de caixa, repique, virada e marcação. Para ensinar aos alunos a pegada forte da percussão, marca inconfundível do AfroReggae, havia monitores do grupo em pontos estratégicos. Eles estavam lá pra facilitar a batida de cada participante na hora certa e garantir a harmonia da apresentação.
A diretora da Escola Municipal Barra de Zacarias, Claudia Cardoso, aproveitou o encontro e anunciou que pretende estimular na escola a formação de oficinas para montar uma banda musical com instrumentos feitos com materiais reciclados, como latas e tambores. “Estou tão empolgada que posso dizer que hoje iniciamos um novo capítulo aqui na escola. Queremos fazer nossa própria banda e estimular mais o ensino da música aos nossos alunos”, afirmou a diretora, que contará com o trabalho do professor de música Sérgio Aranda para concretizar o projeto.
AfroReggae e transformação social
Há seis anos no AfroReggae, o percussionista Nelly é um exemplo de como sua vida se transformou depois que ele passou a integrar o grupo. “Não tinha muitas oportunidades. Quando conheci o grupo nunca havia visto nada que tivesse me encantado tanto. Hoje o AfroReggae representa a minha história de vida”, destacou o músico, que já levou o trabalho do grupo para diversos países e integrará a equipe da nova série da Globo, “Suburbia”. “Graças à música, cheguei a lugares que jamais pensei conhecer. Esse projeto mostra que podemos ser cidadãos de bem por meio da arte”, salientou Nelly.
Com foco na transformação social por meio da cultura e da arte, o Grupo Cultural AfroReggae atua como banda musical desde 1993. Hoje, existem seis núcleos de atuação do Afro Reggae, que ficam em Vigário Geral, Parada de Lucas, Pavão Pavãozinho (Ipanema), Nova Iguaçu, Complexo do Alemão e Vila Cruzeiro.
Uma tarde diferente agitou ontem (30/08) a comunidade escolar da unidade municipal Barra de Zacarias. Inserida na programação do VII Fórum dos Secretários Municipais de Trabalho do Estado do Rio, sediado em Maricá também nesta quinta-feira, uma oficina de percussão ministrada por integrantes do grupo cultural AfroReggae animou um grupo de 50 alunos de diversas séries.
Os irmãos gêmeos Cauã e Luã Oliveira, de nove anos, tiveram a chance de conhecer de perto instrumentos musicais como o repique, e ficaram encantados com a experiência. Acompanhados do monitor do AfroReggae Bruno Batista, vibraram com cada batida das baquetas e com o som pesado da percussão. “Foi mágico e inesquecível. Queria que todo mundo pudesse ver o que estamos fazendo”, disse o aluno da 3ª série, Cauã.
Natalya dos Santos, de oito anos, nunca havia tocado um instrumento, mas achou fácil seguir os companheiros. “Achei incrível. Gostei muito do som. Agora eu quero continuar aprendendo”, destacou a aluna da 2ª série. Maycon da Conceição Pereira, também da 2ª série, ficou tão deslumbrado que, apesar da pouca idade, já fez até planos de se tornar um músico profissional. “Adoraria estar no AfroReggae para aprender a tocar e ser músico. Foi muito legal poder participar e eu queria levar essa alegria pra outras pessoas também, declarou.
Produtor do AfroReggae e integrante do grupo há seis anos, Paulo Nei Moreira, de 28 anos, explicou que o objetivo da iniciativa é promover a inclusão por meio da arte, que na visão do AfroReggae, pode e deve ser utilizada como ponte para unir as diferenças, exercer a cidadania e promover a justiça social. "É importante que, desde cedo, as crianças tenham interesse pela arte e conheçam a potencialidade dos instrumentos musicais. Fui apresentado ao AfroReggae por dois amigos e desde então sinto orgulho por fazer parte dessa família. Comecei como aluno, depois fui assistente de direção artística e hoje estou na produção. É um prazer poder levar nossa arte e ser exemplo para essa garotada”, destacou Paulo.
Responsável pela aplicação da oficina, o percussionista do "Afro Lata", Roniele Barbosa (Nelly), de 24 anos, comandou como um verdadeiro maestro a execução dos instrumentos, divididos em elementos de caixa, repique, virada e marcação. Para ensinar aos alunos a pegada forte da percussão, marca inconfundível do AfroReggae, havia monitores do grupo em pontos estratégicos. Eles estavam lá pra facilitar a batida de cada participante na hora certa e garantir a harmonia da apresentação.
A diretora da Escola Municipal Barra de Zacarias, Claudia Cardoso, aproveitou o encontro e anunciou que pretende estimular na escola a formação de oficinas para montar uma banda musical com instrumentos feitos com materiais reciclados, como latas e tambores. “Estou tão empolgada que posso dizer que hoje iniciamos um novo capítulo aqui na escola. Queremos fazer nossa própria banda e estimular mais o ensino da música aos nossos alunos”, afirmou a diretora, que contará com o trabalho do professor de música Sérgio Aranda para concretizar o projeto.
AfroReggae e transformação social
Há seis anos no AfroReggae, o percussionista Nelly é um exemplo de como sua vida se transformou depois que ele passou a integrar o grupo. “Não tinha muitas oportunidades. Quando conheci o grupo nunca havia visto nada que tivesse me encantado tanto. Hoje o AfroReggae representa a minha história de vida”, destacou o músico, que já levou o trabalho do grupo para diversos países e integrará a equipe da nova série da Globo, “Suburbia”. “Graças à música, cheguei a lugares que jamais pensei conhecer. Esse projeto mostra que podemos ser cidadãos de bem por meio da arte”, salientou Nelly.
Com foco na transformação social por meio da cultura e da arte, o Grupo Cultural AfroReggae atua como banda musical desde 1993. Hoje, existem seis núcleos de atuação do Afro Reggae, que ficam em Vigário Geral, Parada de Lucas, Pavão Pavãozinho (Ipanema), Nova Iguaçu, Complexo do Alemão e Vila Cruzeiro.
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