Entrega dos conjuntos Zilda Arns I e II, localizados no Fonseca, deve ser adiada. Dois prédios do conjunto habitacional, que custou R$ 27 milhões, correm o risco de cair
A esperança dos sobreviventes da tragédia do Morro do Bumba de terem o seu novo lar a partir de abril, quando estava prevista a entrega das primeiras residências do Zilda Arns I e II, localizados no Fonseca, deve ser adiada. Isso porque, a obra está paralisada, pois dois prédios do conjunto habitacional, que custou R$ 27 milhões, estão com risco de desabar. O empreendimento possui 11 prédios e faz parte do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal. O local está destinado para receber as vítimas da chuva, que atingiram a cidade há quase três anos.
Segundo o gerente da Imperial Serviços LTDA, empresa responsável pela obra, os dois prédios com rachaduras serão demolidos e outros serão reconstruídos no local. “O grande acúmulo de água acabou levando o solo causando trincas no empreendimento. A gente vai demolir os prédios e fazer novamente. Não vai nem fazer reforço, não vai fazer nada. Vai colocar no chão para poder fazer de novo essa situação para ter maior segurança”, declarou Waldemar Neto.
A Prefeitura de Niterói informou que não é responsável pela fiscalização da obra. A Caixa Econômica Federal disse que a responsabilidade pela obra é da empresa construtora e que ela foi acionada para que sejam feitos os reparos.
Empreendimento
O condomínio tem previsão de contar com dois salões de festa, duas churrasqueiras coletivas e playground, bem como apartamentos com dois quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço. Cada imóvel será vendido a uma prestação simbólica de 5% da renda mensal do proprietário e, ao fim de 10 anos, a residência será considerada quitada.
O próximo conjunto habitacional popular da cidade deverá ser erguido na Rua Arthur Pereira da Mota, no Caramujo, onde serão disponibilizados 620 imóveis.
Fonte: O FLUMINENSE
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