Prefeito Washington Quaquá e Professor Marcos Ribeiro) no Canal da Cidade
Por décadas, o Canal da Cidade denegria a paisagem do Centro de Maricá. Uma antiga reivindicação dos moradores, o início das intervenções no local, sempre esteve presente nas promessas de diversos governos, mas a área continuava da mesma maneira, abandonada.
Isso acabou no governo Washington Quaquá. O prefeito resolveu realizar o sonho dos moradores dando início a uma verdadeira transformação do local, com recursos próprios da Prefeitura.
Dia e noite, de segunda a segunda, inclusive feriados, os operários trabalham em ritmo acelerado para agilizar a entrega do Canal da Cidade com 546 metros de extensão, remodelado.
Os trabalhos tiveram início com a retirada das árvores que ficavam no trecho inicial da via e de toda a vegetação das margens do rio. Depois disso, o canal foi dragado para receber as galerias que completariam a fase de canalização.
Com o fim dessa etapa, teve início a parte de urbanização, da Rua Álvares de Castro até o trecho entre as Ruas Seis e Levi Ribeiro, com a construção dos trechos de cobertura em estruturas pré moldadas em ambos os lados da Rua Álvares de Castro, para garantir uma profundidade de 2,40 metros para o leito. Estes espaços vão se tornar áreas de convivência para pedestres, com parquinho para as crianças, academia de ginástica e um bicicletário.
Também foi realizada a construção de uma ponte para o retorno na altura da Rua Alferes Gomes, possibilitando a utilização de sentidos opostos em cada uma das pistas. Atualmente, as duas pistas da Avenida Um estão sendo realizadas. Quando estiver concluída, a via será uma alternativa de trânsito em direção à orla de Maricá, além de acabar com as enchentes e oferecer uma nova qualidade de vida aos moradores da região.
Segundo o prefeito, o assoreamento do canal deixou alguns trechos com apenas 15 centímetros de profundidade. Quaquá também falou que, apesar de não estar prevista no projeto inicial, a substituição da antiga ponte sobre o canal por uma nova estrutura de concreto foi necessária, para que pudesse suportar o aumento do tráfego de veículos pesados, como ônibus e caminhões.
“As galerias, assentadas sobre um piso de pelo menos 20 cm de concreto, tem capacidade para aguentar um peso de até 23 toneladas, mas como a via dá acesso ao aeroporto e o crescimento da cidade indica um aumento de tráfego no local, decidiu-se pela construção de uma laje também concretada, com estrutura em tela de vergalhões, para ampliar esse limite. Com isso, não haverá restrição para uso da passagem. Nosso objetivo é realizar uma obra duradoura, que ainda vai estar firme pelas próximas décadas”, explicou Quaquá.
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