sábado, 24 de novembro de 2012

Royalties: Sérgio Cabral diz confiar na decisão da presidente Dilma



Manifestação em defesa dos royalties do Rio de Janeiro acontece na próxima segunda-feira. Governador afirma que já oficializou o pedido de veto junto ao Governo Federal















Durante a abertura do evento Transição Olímpica Governamental, na manhã desta sexta-feira, o governador Sérgio Cabral falou sobre a mobilização em defesa dos direitos do Rio de Janeiro na questão dos royalties do petróleo, na próxima segunda-feira, dia 26, na Candelária. Cabral afirmou que já oficializou o pedido do veto junto ao Governo Federal e que confia na decisão da presidente Dilma Rousseff.
“O que eu fiz foi manifestar para a ministra-chefe da Casa Civil toda a nossa preocupação e temor, caso a presidente sancione a parte do já licitado, do já contratado, que faz parte das receitas do Estado. E mandei um e-mail técnico sugerindo a proposta de veto parcial dos artigos e dos parágrafos que achamos que são uma violação do direito já consagrado. Nós não podemos é perder R$ 77 bilhões em menos de dez anos”, destacou.
O governador reforçou que a perda significa que o Estado não conseguirá manter serviços públicos e compromissos de investimentos, não apenas com obras, mas de estrutura, como contratação de novos policiais.
“O metrô eu paro, a dragagem das lagoas da Barra e Jacarepaguá, os investimentos em segurança que devem continuar, as novas contratações de policiais. Eu basicamente vou pagar os salários dos servidores. Meus investimentos param e eu não expando mais gasto nenhum”, disse.
Prazo – Na semana passada, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse que a presidente Dilma Rousseff deve usar todo o prazo disponível para analisar o projeto que redistribui os royalties do petróleo. A ministra destacou que essa é uma questão “estratégica” e também citou o risco de o caso ser judicializado.
A presidenta Dilma tem até o próximo dia 30 para decidir se vetará o texto de forma total ou parcial ou ainda se sancionará o projeto sem mudanças. Ao se manifestar sobre o assunto, a presidente disse que fará uma “análise exaustiva” do texto. 


Fonte: O FLUMINENSE

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