quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Jorginho Zarif entra na disputa e começa a reagir

Por: Patrick Monteiro

Depois de encontrar dificuldades no primeiro dia de campeonato, atual vencedor mundial da classe Finn reage melhora sua posição na Copa Brasil de Vela e entra na briga pelo título 














Debaixo sol forte e muito calor, os velejadores voltaram a Baía de Guanabara – raia oficial dos Jogos Olímpicos – na tarde de ontem para o segundo dia de competição da Copa Brasil de Vela. Em disputa, a segunda bateria de regatas das dez classes olímpicas que estarão presentes no Rio-2016. 
Um dos mais badalados atletas, Jorge Zarif, da classe Finn, vem encontrando dificuldades neste início de competição. No entanto, ele venceu a segunda bateria de ontem e crê em uma evolução para tentar buscar o topo do pódio.
“Teria sido muito bom o dia, se não fosse a escapada na primeira regata. A partir da quinta regata, já entra o descarte, então se eu for  direitinho nas próximas regatas, devo dar uma subida boa (na classificação). Com certeza, a largada foi a minha maior dificuldade nesses primeiros dias. Então, é aonde eu preciso me encaixar um pouco melhor. Não é vergonha nenhuma está ‘brigando’ com eles (os britânicos), então vamos tentar passar esses gringos aí”, disse Zarif, vendo uma evolução em sua participação na Copa Brasil. 
“Acho que melhorei (do primeiro para o segundo dia) sim. Se pegar a pontuação, fui pior por causa da escapada, mas eu velejei melhor, eu me senti melhor no barco e a tendência é só melhorar. Acho que amanhã (hoje) a gente pode fazer um resultado ainda melhor”, analisou.
A niteroiense Fernanda Decnop, da Laser Radial, também espera dias melhores.
“Não estou tendo dias tão bons. Hoje (ontem) toquei o barco de uma adversária, tive que fazer uma penalidade na primeira regata, e na segunda eu estava um pouco lenta. Mas fui a primeira brasileira, pelo menos, na segunda regata. Estou aprendendo cada vez mais”, disse. 
Quem não tem do que se questionar é Albert Carvalho. Ele vem progredindo durante as baterias. Após terminar em terceiro no primeiro dia, o brasileiro ficou o com a segunda colocação ontem e espera que o próximo passo seja abocanhar a liderança.
“Hoje (ontem) foi bom para mim, pois é o vento que eu mais ando, um vento de força, bem difícil, variado de pressão. Apesar das largadas ruins que eu tive, foi um dia positivo”, comentou o velejador da classe RS:X.
Os brasileiros Ricardo Winicki, Patricia Freitas, Robert Scheidt e a dupla Samuel Albrecht e Georgia Rodrigues lideram suas respectivas classes. Entre os estrangeiros, destaque para a holandesa Marit Bowmeester e o britânico Giles Scott, que também aparecem na ponta da classificação, assim como a dupla Dylan Fletcher e Alain Sign (GBR).
Devido ao fraco vento, as bandeiras foram abaixadas por volta das 13h15, tendo a prova começado cerca de uma hora depois. Mais cedo, os atletas reservaram a manhã para fazerem os últimos ajustes. No fim da tarde, a intensidade do vento aumentou, melhorando a vida dos velejadores.
Foi justamente a melhora na condição do vento que mereceu o destaque de Bruno Fontes.
“O dia foi ótimo, a condição da baía foi perfeita, vento de boa intensidade (médio a forte), uma boa ondulação... A velejada foi prazerosa, eu tive um desempenho razoável, não consegui largar bem nas regatas, o que facilitou o trabalho do Robert (Scheidt)”, disse Fontes, que ficou ontem com a segunda e terceira colocação, respectivamente, o que o levou a vice-liderança da Classe Laser. 



Competição realizada na raia olímpica acontecerá até o próximo sábado. Foto André Redlich

Fonte: O FLUMINENSE

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