Entre os projetos estão a construção da Linha 3 do Metrô, um hospital para gestantes e uma nova delegacia de homicídios. Notícia foi repassada durante inauguração de ala do Heat
O Governo do Estado anunciou investimento nas áreas de saneamento, infraestrutura, segurança e saúde em São Gonçalo. As intervenções incluem obras de pavimentação, drenagem e mobilidade urbana, além da construção da Linha 3 do Metrô, de uma maternidade e de uma delegacia de homicídios.
O governador Sergio Cabral afirmou que o projeto da Linha 3 do Metrô – ligando Niterói a São Gonçalo já está pronto e será licitado, mas não especificou a data. O anúncio foi feito na sexta-feira, durante a inauguração do Centro de Trauma do Hospital Estadual Alberto Torres (Heat).
Os governos estadual e federal vão financiar a obra com R$ 500 milhões cada um. A obra terá 22 quilômetros e 14 estações. Também está prevista a licitação das linhas intermunicipais e do BRT (Bus Rapid Transit) que será feito na RJ-104. “Será uma obra mais rápida, já que vão adotar o modelo do monotrilho, que é mais barato e veloz”, declarou o governador.
Foi anunciado ainda, a urbanização de 85 quilômetros de ruas em 14 bairros, e a licitação da obra da nova Delegacia de Homicídios, com futura sede no Barreto, no antigo Batalhão de Logística de Niterói, com previsão de inauguração em 2014.
Hospital – Está marcada para o fim de julho a licitação para a construção do Hospital Estadual da Mãe, em São Gonçalo. O investimento é de R$ 43 milhões e a previsão de entrega é 2014.
A unidade terá cem leitos, 14 salas de PPP (pré-parto, parto e pós-parto), três salas para parto cirúrgico. Haverá ainda leitos de terapia intensiva para mães e bebês. O Hospital da Mãe de São Gonçalo terá também uma Clínica da Mãe, onde será feito todo o acompanhamento da gestante, com o pré-natal referenciado, realização de exames (ultra e raios-x), orientação nutricional e planejamento familiar.
O secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes afirmou que será exclusivo às mães que farão o pré-natal na unidade. “A gente quer dar garantia de linha de cuidado na atenção materna. A gestante vai visitar as instalações ao longo do pré-natal, fazer consultas com obstetras, exames de imagem e laboratório, orientação nutricional e saber que ali é a maternidade dela”, explica.
A expectativa é que sejam feitas dez mil consultas e cerca de 800 partos por mês. O município é o segundo maior em população do estado do Rio de Janeiro e possui déficit de 105 leitos para partos de baixa complexidade, segundo informou a Secretaria Estadual de Saúde.
Fonte: O FLUMINENSE
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