Procurado, algumas lojas de Nova York já anunciaram esgotamento do aparelho que possui 7,9 polegadas e pode ser segurado com apenas uma mão
Aguardado e muito criticado pela imprensa especializada, o iPad Mini começou a ser vendido na última sexta-feira, nos Estados Unidos. O novo produto da Apple, que possui 7,9 polegadas e pode ser segurado com apenas uma mão, sem que a pessoa canse, chegou tímido, mas já mostrou para o que veio. Algumas lojas em Nova York já anunciaram esgotamento do aparelho nos estoques, e sites prometem entregas do iGadget em três ou quatro semanas – antes, a estimativa de recebimento era de apenas sete dias.
O grande burburinho em volta do tablet é o seu tamanho. Após três anos desde o lançamento do primeiro iPad, que mede 9,8 polegadas, a empresa fundada por Steve Jobs resolveu competir com outros aparelhos que conquistaram público exatamente pelo espaço que ocupa dentro da mochila, da bolsa ou até mesmo na mesa.
Concorrendo diretamente com o Kindle Fire, Galaxy Tab 2 e Nexus 7 – todos com 7 polegadas, o iPad Mini é um produto mais caro. Enquanto os concorrentes custam, de US$199 a US$249, o tablet da Apple chega às prateleiras por US$329.
“O mercado não precisa do iPad Mini”, é o que aponta o especialista em tecnologia móvel Marcelo Botelho, diretor da Veus Technology.
Reticente quanto à utilidade do novo tablet da Apple, Botelho acredita que o modelo entra em uma fatia de mercado onde ele não se encaixa como uma verdadeira necessidade, mas sim, se tornando apenas uma tendência de mercado – uma referência aos tablets de tamanho reduzido.
“São aparelhos que não possuem uma lógica muito fundamentada. Já existem smartphones ou tablets que são tecnologias intermediárias. É algo estranho, ainda mais pelo preço mínimo de U$329. Pode ser um tiro no pé, pois este microtablet pode anular a necessidade de um iPhone ou um iPad comum”, diz Botelho.
Ele ainda crê que para a verdadeira evolução da Apple será na aposta de novos gadgets. “Acredito que a Apple tenha que se reinventar e criar algo realmente novo”.
Fã confesso da Apple, Celso Fortes, diretor da agência Novos Elementos e especialista em mídias digitais, acredita que a comodidade é um dos pontos altos do novo produto da Apple. De acordo com o diretor criativo o novo “brinquedo” é 53% mais leve e 23% mais fino que a versão tradicional do iPad, além disso destaca o tamanho da tela do mini, que vem 7,9 polegadas e é produzido em alumínio.
“Você pode utilizar o iPad Mini com apenas uma das mãos, pelo seu tamanho uma ótima opção para carregar em bolsas e mochilas”, explica.
Vendido em duas cores (branco e preto), o iPad Mini possui processador A5 dual-core 1 GHz, tela LED, câmera traseira de 5 MP e 1,2 MP para câmera frontal, FaceTime HD e está disponível nos modelos Wi-fi e 4G. Ainda não se sabe quando chegará ao Brasil, sendo que antes, deve passar pelo crivo da Anatel, para ser autorizado.
Fonte: O FLUMINENSE
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