O governador Sérgio Cabral anunciou que renunciará ao cargo em março de 2014, se descompatibilizando para concorrer a uma vaga no Senado nas próximas eleições
O governador Sérgio Cabral anunciou ontem que renunciará ao cargo em março do ano que vem, se descompatibilizando para concorrer a uma vaga no Senado nas próximas eleições. A notícia, que confirma as especulações do meio político nos últimos meses, promete embolar a disputa pela vaga que será aberta com o fim do mandato de Francisco Dornelles (PP).
“Vou colocar o meu nome à disposição, mas é uma questão que não cabe a mim, cabe ao partido”, afirmou pela manhã o governador, durante a inauguração das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) no Complexo do Lins, na Zona Norte do Rio.
O presidente estadual do PMDB, Jorge Picciani, confirmou que Cabral será o nome do partido na disputa pelo Senado. Segundo ele, o governador – que já se elegeu para a casa uma vez, em 2002, - já está confirmado na disputa: “É o nome de consenso do partido”, confirmou, através de sua assessoria.
A entrada de Sérgio Cabral na disputa deve alterar radicalmente o atual cenário na eleição para a vaga de senador. Na última pesquisa do Ibope, o deputado estadual Wagner Montes (PSD) detinha a liderança absoluta das intenções de voto, com 19%. O deputado federal Romário (PSB) era o segundo com 10%, seguido por Marcelo Freixo (PSOL) e Anthony Garotinho (pré-candidato ao governo do estado pelo PR) com 9%. Cabral aparece com 7% no mesmo levantamento.
Líder, Wagner Montes afirma que a entrada oficial do governador no páreo não influencia em nada sua decisão. O apresentador, no entanto, prefere adotar um discurso cauteloso, sem definir a que cargo concorrerá no momento:
“Não muda nada para mim. Estou observando as pesquisas realizadas pelos outros partidos. Estou na frente tanto no senado, quanto para deputado federal. Farei o que o povo mandar. Se até abril e maio o povo manifestar vontade de que eu vá para o Senado, através das pesquisas, eu vou”, disse o parlamentar, campeão de votos na última eleição, em 2010.
“Não muda nada para mim. Estou observando as pesquisas realizadas pelos outros partidos. Estou na frente tanto no senado, quanto para deputado federal. Farei o que o povo mandar. Se até abril e maio o povo manifestar vontade de que eu vá para o Senado, através das pesquisas, eu vou”, disse o parlamentar, campeão de votos na última eleição, em 2010.
Wagner Montes acredita que o fato de ambos estarem na disputa por apenas uma vaga não influencie em suas chances. Bem humorado, ele mostra confiança:
“Já me perguntaram sobre o fato de só ter uma cadeira para nós dois. Como eu só preciso de uma para sentar está tudo bem”, brincou.
“Já me perguntaram sobre o fato de só ter uma cadeira para nós dois. Como eu só preciso de uma para sentar está tudo bem”, brincou.
Indeciso – Também bem cotado nas pesquisas, Romário ainda não decidiu entrar na disputa por uma cadeira no Senado. O ex-jogador, cotado para ser um dos campeões de voto, caso concorra novamente a deputado federal em 2014, por enquanto trabalha com a possibilidade de ser o puxador de votos do PSB no Rio, segundo o também deputado federal Glauber Braga, vice-presidente da legenda no estado.
“O Romário hoje é candidato a deputado federal, mas a gente não pode excluir a possibilidade de uma possível candidatura ao Senado, com o percentual que ele tem nas pesquisas. Não tenho dúvidas que a presença dele no Senado seria muito interessante para o estado e é um elemento novo pra disputa”, analisou Glauber Braga.
“O Romário hoje é candidato a deputado federal, mas a gente não pode excluir a possibilidade de uma possível candidatura ao Senado, com o percentual que ele tem nas pesquisas. Não tenho dúvidas que a presença dele no Senado seria muito interessante para o estado e é um elemento novo pra disputa”, analisou Glauber Braga.
Fonte: O Fluminense
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