quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Ministério da Saúde investe R$ 360 milhões para combater a dengue


Verba será repassada para municípios. Recursos fazem parte do Fundo Variável de Vigilância em Saúde. País já reduziu em 30% o número de mortes por conta da doença 














O Ministério da Saúde repassará mais de R$ 360 milhões para municípios de todo o País intensificarem o combate ao mosquito da dengue, o Aedes aegypti. A medida foi publicada na edição desta quarta-feira do Diário Oficial da União.
Os recursos fazem parte do Fundo Variável de Vigilância em Saúde (PVVS), do Componente de Vigilância em Saúde de incentivo financeiro para a qualificação de ações de vigilância. Dados do Ministério da Saúde apontam que o país já reduziu em 30% o número de mortes por dengue e tem, atualmente, um dos menores índices de mortalidade pela doença nas Américas, com 0,03 óbitos para cada 100 notificações.
Novo mapa da dengue revela que 157 municípios brasileiros estão em situação de risco para a doença, outros 525 em alerta e 633 cidades com índice satisfatório. Os dados fazem parte do Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (Liraa), apresentado ontem pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O levantamento revelou que três capitais estão em situação de risco: Cuiabá, Rio Branco e Porto Velho. Outras 11 - Boa Vista, Manaus, Palmas, Salvador, Fortaleza, São Luís, Aracaju, Goiânia, Campo Grande, Rio de Janeiro e Vitória - apresentaram situação de alerta.

Alerta – No Rio de Janeiro, a combinação de chuvas e altas temperaturas registradas nos últimos dias antecipou a presença do mosquito da dengue. No momento, 11 municípios apresentam áreas com índice de infestação pelo ‘Aedes aegypti’ acima de 4% (40 imóveis com foco do mosquito a cada mil), considerado de alto risco pelo Ministério da Saúde. Esses focos foram encontrados em bairros dos municípios de Angra dos Reis, Itaguaí, Japerí, Magé, São João de Meriti, Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Macaé e São João da Barra. Os dados fazem parte da pesquisa mais recente do LIRAa, realizada por 80 cidades do estado, entre os dias 13 e 19 de outubro.
Entre os municípios pesquisados, 26 estão em estágio de alerta (com índice entre 1% e 3,9%). As maiores taxas foram registradas em Santo Antônio de Pádua, com 2,6%; Itaboraí (2,4%); Japeri (2,3%) e Itaguaí (2,1%). Cerca de 70% das cidades tem infestação pelo Aedes aegypti abaixo de 1%, índice satisfatório de acordo com o Ministério. Barris, pratos de plantas, garrafas e latas estão entre os criadouros mais comuns, presentes em mais de 60% dos imóveis infestados.

O FLUMINENSE

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